quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Comentários *****Steve Baccarah disse: somente para lembrar que SARNEY + COLLOR + RENAN + OUTROS CALHORDAS VAGABUNDOS fazem parte do time

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Pivô de escândalo foi indicado por Sarney
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Secretário de Justiça e Segurança do Amapá foi nomeado como favor político

16 de setembro de 2010

Felipe Recondo
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A nomeação de um dos pivôs do esquema de corrupção no governo do Amapá foi acertada pelo presidente do Senado, José Sarney, em seu gabinete. Depoimento prestado à Polícia Federal no dia 26 de novembro do ano passado mostra que a escolha de Aldo Alves Ferreira para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado teria tido interferência direta de Sarney.


A nomeação de Aldo Ferreira foi, segundo o depoimento, realizada em pagamento a um favor prestado ao então governador do Amapá, Waldez Góes (PDT). O secretário foi preso na última sexta-feira durante a Operação Mãos Limpas ao desembarcar em Brasília. Em seu gabinete, em Macapá, policiais apreenderam duas malas com R$ 540 mil em espécie. As investigações encontraram indícios de fraudes em licitação em contratos firmados pela secretaria.

O assessor jurídico da secretaria, Luiz Mário Araújo de Lima, ouvido logo no início das investigações, relatou ter sido informado que a escolha de Aldo Ferreira foi decidida em reunião entre Sarney, o senador Gilvam Borges (PMDB) e a deputada Fátima Pelaes (PMDB). Conforme o depoimento, Aldo Ferreira teria exigido o cargo como pagamento por um favor a Waldez Góes e sua mulher, Marília Góes.

Aldo Ferreira teria eliminado de uma investigação da Polícia Federal qualquer menção sobre a participação de Góes e Marília num esquema de fraudes na compra de medicamentos e materiais médicos, descoberto em 2007. Naquela época, Aldo Ferreira estava na Superintendência da Polícia Federal no Estado. As investigações levaram à prisão de dois ex-secretários de Saúde, deputados e empresários.

Na reunião no gabinete de Sarney, conforme o depoimento de Lima, Gilvam Borges teria se posicionado contra a escolha do secretário "por entender que a exigência de Aldo era demasiada". Sarney teria advertido o senador. "Sarney o admoestou dizendo que quem estava precisando de favor eram eles e não Aldo", disse o assessor jurídico. Aldo teria sido nomeado secretário nessa mesma reunião.

Sarney é ainda apontado como suspeito de ordenar a contratação de um helicóptero para o Grupo Tático Aéreo (GTA), contrato que o assessor jurídico afirma ser "absurdo" e fraudulento. O gasto com o aluguel do helicóptero chega a R$ 300 mil mensais, incluindo despesas pagas pelo Estado como combustível e salário dos pilotos. No depoimento, Lima afirmou que "Aldo não tem influência sob o contrato do helicóptero GTA" e que acredita que o caso seria "diretamente" com Sarney.

Outro lado. Por meio de sua assessoria, Sarney negou que tenha se reunido com o grupo de parlamentares para discutir a nomeação de Aldo para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá. "Essa reunião nunca existiu", informou. "O presidente não interferiu ou influiu na escolha do referido secretário ou de qualquer outro secretário de Estado do Amapá." O senador também negou influência na indicação da empresa que aluga o helicóptero para o GTA.


TRECHOS DO DEPOIMENTO DE LUIZ MÁRIO ARAÚJO DE LIMA À PF

"Que Aldo teria assumido a secretaria alguns meses antes, 4 ou 5 meses; que soube através de terceiros que o secretário Aldo teria assumido o cargo em decorrência de favor prestado
quando atuante da Superintendência da Polícia Federal do Amapá ao governador Valdez Goes e sua esposa Marília; que segundo relato no decorrer de uma investigação da Polícia Federal Valdez e Marília teriam sido observados recebendo dinheiro decorrente de mude nas licitações e contratos; que consta que Bispo teria sido chamado a Brasília pela deputada federal Fátima Pelaes para uma conversa que teria ocorrido no gabinete do senador José Sarney; que no gabinete estariam presentes os senadores José Sarney, Gilvam Borges, a deputada Fátima e Bispo, e numa sala ao lado estaria o governador Valdez Góes; que na reunião foi discutida a exigência feita por Aldo de assumir a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Amapá, e isso, sem interferências políticas externas; que o senador Gilvam teria sido contra por entender que a exigência de Aldo era demasiada, sendo que o senador Sarney o admoestou dizendo que quem estava precisando de favor eram eles e não Aldo; que nessa reunião, então, foi confirmado que Aldo assumiria a Sejusp."

"Que outra fraude que acredita ocorrer é referente à contratação de helicóptero para o Grupo Tático Aéreo, pois o contrato é absurdo, além do que o Estado é responsável pelo combustível, pelo salário dos pilotos e horas extras voadas; que chega a R$ 300.000 mensais o gasto com o helicóptero; que a indicação para a contratação da empresa que fornece o helicóptero teria partido do senador José Sarney; que a exemplo do contrato de alimentação do Iapen o secretario Aldo não tem influência sobre o contrato do helicóptero; que acredita que isso seja diretamente com o senador José Sarney."


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8 - Jose carlos salles
16 de setembro de 2010 8h 10

Literalmente estamos nas mãos de bandidos, sem exceção. Infelizmente o poder econômico faz eleger pessoas desqualificadas para governar o País.



7 - Ever LP
16 de setembro de 2010 8h 07

Sarney, o maior filho da p*ta e ladrão da história deste país.



6 - Steve Baccarah
16 de setembro de 2010 8h 02

Somente para lembrar que SARNEY + COLLOR + RENAN + OUTROS CALHORDAS VAGABUNDOS fazem parte do time LULLA+DILMA.



5 - MARCELO DE MATTOS CARVALHO
16 de setembro de 2010 7h 51A turma do Cara contaminou o país. Vamos pagar muito caro tudo isso!!!



4 - joli lima
16 de setembro de 2010 7h
Lembra a frase os iguais se atraem, o sarney nao indicaria alguem que nao fosse igual a ele, ou entao como seriam as negociatas??



3 - MARCELO DE MATTOS CARVALHO
16 de setembro de 2010 7h 42

Já era esperado. Fazem parte do bando comandado pelo Luís Inação Lulla da Silva. Agora não precisa dizer que é mentira.



2 - Marques Alabarse
16 de setembro de 2010 7h 24
Esses intocáveis a moda brasileira só perde o poder quando deixam essa vida, enquanto isso, afetam as vidas de muitos com sua ganância descomunal.



1 - fantinatti mario
16 de setembro de 2010 7h 22
TA DOMINADO, TA TUDO DOMINADO!!!!!

GOSTEI DA FOTO DO SARNEY, DA A IMPRESSAO QUE ELE ESTA ATRAS DAS GRADES....SONHO, SOMENTE SONHO.

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Anteontem publiquei em primeira mão, o que a turma de Roseana preparava para o lançamento do livro "Honoráveis bandidos em nossa cidade". Aconteceu...

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13/08/2010

Família Sarney promove banditismo social em Imperatriz


Mais uma vez nosso blog sai na frente e dá o tom dos acontecimentos em Imperatriz. Anteontem publiquei em primeira mão, o que a turma de Roseana preparava para o lançamento do livro "Honoráveis bandidos em nossa cidade". Aconteceu exatamente como previmos, dezenas de jovens com características marginais, claramente escolhidos a dedo, vieram direto da baixada maranhense, a mando da oligarquia, dispostos a atrapalhar o evento a qualquer custo.

No início da noite já se percebia as presenças estranhas, eles se infiltraram por todo o auditório, na área do pátio da universidade e até fora dela, eram muitos e facilmente identificáveis por demonstrar um esteriótipo típico de uma juventude marginalizada, com vestimentas simples, sandálias de dedo, alguns com cabelos da onda jovem televisiva. Uma juventude alienada e inconsciente de que sua destruição gradual é fruto da prática oligárquica, que por míseros reais, pareciam dar a própria vida.

Foi de impressinar a disposição e coragem dos baderneiros que agiram diante de um auditório lotado de gente que já esperava a ação e no meio de sete policiais avisados e preparados para reação imediata. Pareciam não ter nada a perder, ou estar protegidos pela força maior do Estado. Todos esperavam o momento certo para iniciar o quebra-quebra, havia comando entre eles, no momento da fala de Manoel da Conceição, um grupo do fundo do auditório começo a baderna, alguns tiraram a calça e jogaram pra multidão, outros xingavam os palestrantes e em resposta a palavra de ordem direcionado à Manoel da Conceição, gritaram: "Sarney.... herói...do povo brasileiro!!!".

O bom da história é que nada disso conseguiu tirar o brilho do evento, logo a polícia agiu, contornou a situação, e o evento seguiu normalmente. Deu até uma emoção a mais e estimulou a compra do livro.

Ressalte-se o papel da UEMA, que como frisou a professora Regina Célia, que representava o diretor Expedito Barroso no evento, mais uma vez, como de praxe, abriu suas portas para o lançamento de uma produção acadêmica, cumprindo seu papel de ser espaço de discução da sociedadae e engrandecimento da cultura, como por diversos oportunidades sediou lançamento de livros sem fazer acepção de concepções ideológicas ou linha de produção.

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http://carloshermes.blogspot.com/

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O dinheiro foi, segundo os documentos, investido na compra de participações acionárias em dois shoppings, um em São Luís e outro no Rio de Janeiro.

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14/08/2010

Roseana lavou dinheiro, indicam papéis


Documentos que estão nos arquivos do Banco Santos indicam que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e seu marido, Jorge Murad, simularam um empréstimo de R$ 4,5 milhões para resgatar US$ 1,5 milhão que possuíam no exterior.

Os papéis obtidos pelo Estado – incluindo um relatório confidencial do banco – dão detalhes da operação, montada legalmente no Brasil, com um prazo de seis anos. Os relatórios mostram, no entanto, que o empréstimo foi pago por meio de um banco suíço cinco dias depois da liberação dos recursos no Brasil.

O dinheiro foi, segundo os documentos, investido na compra de participações acionárias em dois shoppings, um em São Luís e outro no Rio de Janeiro. O Banco Santos teria servido apenas como ponte para Roseana e Murad usarem os dólares depositados lá fora. É o que o mercado financeiro batiza de operação "back to back".

O acordo ocorreu em julho de 2004 entre a governadora, seu marido e Edemar Cid Ferreira, até então dono do Banco Santos, que quebrou quatro meses depois e passa por intervenção judicial até hoje. Afastado do banco, Edemar é íntimo da família Sarney. Foi padrinho de casamento de Roseana e Murad. Os documentos, obtidos pela reportagem com ex-diretores do Banco Santos, reforçam os indícios que a família Sarney sempre negou: que tem contas não declaradas no exterior.

Arquivo

De posse dos documentos, o Estado procurou em São Paulo o administrador judicial do Banco Santos, Vânio Aguiar, para se certificar de que os papéis estão nos arquivos oficiais da instituição bancária. Ele confirmou a veracidade dos documentos. "Eu não sabia da existência deles. Mandei levantar e confirmo a existência desses documentos que você me mostrou nos arquivos do banco", disse Aguiar ao Estado. "Foram encontrados na área de operações estruturadas."

Os papéis mostram que coube à então secretária de Edemar, Vera Lucia Rodrigues da Silva, informar o patrão do pagamento lá no exterior. "Dr. Edemar. A Esther/UBS confirmou hoje o crédito de 1.499.975,00, aguarda instruções. Vera Lucia", diz mensagem eletrônica enviada por ela às 11h56 do dia 3 de agosto de 2004.

A secretária Vera Lúcia refere-se a Esther Kanzig, diretora do banco suíço UBS em Zurique que, segundo ex-diretores do Banco Santos ouvidos pelo Estado, representava os suíços nas relações com Edemar Cid Ferreira. Edemar responde à secretária às 12h47 e mostra que essa era uma prática rotineira do banco: "Vera, proceder da mesma maneira que da vez anterior com a distribuição entre administradores qualificados. Grato, ECF." O Banco Santos não tinha autorização para atuar no exterior e, segundo as investigações sobre sua falência, Edemar usava offshores laranjas para receber recursos fora do Brasil. (Estadão.com.br)

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15/08/10 ***O Banco Santos teria servido apenas como ponte para Roseana e Murad usarem os dólares depositados fora do Brasil.



Documentos confirmam contas da família Sarney no exterior

Conforme VEJA noticiou no ano passado, José Sarney - e sua filha, Rosena - têm dinheiro fora do Brasil ligado ao falido Banco Santos


Documentos arquivados no falido Banco Santos reforçam indícios do que VEJA revelou com reportagem em julho de 2009: a família Sarney possui realmente contas no exterior. Há dois anos, VEJA teve acesso a dados do Banco Central, recolhidos por auditores e pela Polícia Federal, que mostravam que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), tinha dinheiro em contas abertas fora do Brasil. Toda a movimentação era controlada por Vera Lúcia Rodrigues, secretária de Edemar Cid Ferreira, banqueiro e controlador do Banco Santos, além de amigo íntimo de Sarney.

Papeis encontrados no arquivo do Banco Santos e obtidos pelo jornal O Estado de S.Paulo - incluindo relatório confidencial da instituição - indicam que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e seu marido, Jorge Murad, simularam um empréstimo de 4,5 milhões de reais para resgatar 1,5 milhão de dólares que possuíam no exterior. A operação foi montada legalmente no Brasil, com prazo de seis anos, dizem os documentos. O empréstimo, porém, foi pago por meio de um banco suíço cinco dias depois da liberação dos recursos no Brasil.

Ainda de acordo com a documentação, o dinheiro foi investido na compra de participações acionárias em dois shoppings, um em São Luís do Maranhão e outro no Rio de Janeiro. O Banco Santos teria servido apenas como ponte para Roseana e Murad usarem os dólares depositados fora do Brasil. É o que o mercado financeiro batiza de operação back to back.

Negociação - Todo este acordo, montado em julho de 2004, foi articulado entre Roseana, Murad e Edemar Cid Ferreira, padrinho de casamento do casal e dono do Banco Santos, que quebrou quatro meses depois. De posse dos documentos, o Estado procurou em São Paulo o administrador judicial do banco, Vânio Aguiar, para se certificar de que os papeis estão mesmo nos arquivos oficiais da instituição. Ele confirmou a veracidade dos documentos. "Eu não sabia da existência deles. Mandei levantar e confirmo a existência desses documentos nos arquivos do banco". Aguiar completou: "Foram encontrados na área de operações estruturadas."

Como apontou VEJA em 2009, a conta atribuída a Sarney no exterior registrava saldo de 1,7 milhão de reais em outubro de 1999. A movimentação também mostraria uma coincidência de datas e depósitos, em junho de 2001: logo depois de uma viagem de Sarney e Edemar a Veneza, na Itália, onde o banqueiro teria entregue 10.000 dólares ao presidente do Senado, a secretária Vera Lúcia registrava essa remessa no histórico da conta. VEJA analisou à época que o problema da existência da conta - não é crime ter dinheiro no exterior -, era que as declarações de renda do senador não registravam dinheiro no exterior no período contemplado pela contabilidade do Banco Santos. Além disso, os dólares equivaliam a 74% do patrimônio total declarado por Sarney à Justiça Eleitoral em 1998, quando concorreu ao cargo de senador pelo Amapá.

(Com Agência Estado)

Tags: banco santos, dinheiro, escândalo, lavagem de dinheiro, roseana, roseana sarney, sarney, senado.
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US$ 13 milhões que o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mantém na Suíça sem declarar à Receita Federal

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02/07/2010
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Governo tenta repatriar dinheiro de filho de Sarney
LEONARDO SOUZA
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA

O governo brasileiro tomou a primeira medida para tentar repatriar cerca de US$ 13 milhões que o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mantém na Suíça sem declarar à Receita Federal.

Após a Folha revelar, em março, que os suíços haviam congelado a conta movimentada pelo empresário, o Brasil pediu às autoridades daquele país que transformassem o bloqueio de caráter administrativo em criminal.

Advogado de Fernando Sarney afirma que o dinheiro tem origem lícita

A Suíça havia adotado a medida de maneira preventiva e por iniciativa própria, por suspeitar da origem do dinheiro.

Ao solicitar a conversão, o Brasil sustenta que os recursos resultam de atividades ilícitas, como corrupção, evasão de divisas e lavagem. Esse é o passo inicial para que o dinheiro possa ser repatriado no futuro.

O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal no Maranhão, com autorização da Justiça Federal, e enviado à Suíça pelo DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), órgão do Ministério da Justiça responsável por esse tipo de iniciativa.

A Folha não conseguiu confirmar se a Suíça já atendeu ao pedido. O Ministério da Justiça informou que não comentaria o assunto, por se tratar de caso sigiloso.

Ontem, pela primeira vez, Fernando Sarney, por meio de seu advogado, Eduardo Ferrão, admitiu que mantém recursos na Suíça, ao afirmar que a origem do dinheiro é lícita. Em situações anteriores, o empresário negou ou não comentou quando questionado sobre movimentações financeiras no exterior.

O bloqueio da conta é um desdobramento da Operação Faktor (ex-Boi Barrica), conduzida pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República no Maranhão.

A investigação foi desdobrada em cinco inquéritos. Fernando foi indiciado sob acusação de formação de quadrilha, gestão financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Em um inquérito específico sobre a movimentação financeira no exterior, ele também foi indiciado sob acusação de evasão de divisas.

Nesse caso, conforme revelado pela Folha, o governo chinês confirmou ao Brasil que o empresário remeteu das Bahamas, conhecido paraíso fiscal, US$ 1 milhão para Qingdao, na China --dinheiro também não declarado à Receita Federal.

Segundo o inquérito, parte do dinheiro mandado por Fernando para fora do país teria sua origem em desvios da obra da ferrovia Norte-Sul, um dos projetos prioritários do PAC.

Os depósitos bloqueados na Suíça estão em nome de uma empresa, mas eram movimentados exclusivamente por Fernando, que cuida dos negócios da família Sarney no Maranhão. O dinheiro não está declarado ao fisco.

04/09/2009 *Um pouquinho de passado... Apesar de o apartamento não estar em seu nome, Zequinha o incluiu em sua declaração de Imposto de Renda 2009

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Extratos provam favor de empreiteira à família Sarney

Documentos obtidos pelo Estado comprovam o favor prestado pela empreiteira Aracati - hoje Holdenn Construções, Assessoria e Consultoria - à família do presidente do Congresso, o senador José Sarney (PMDB-AP).

Os comprovantes da transação mostram que a Aracati comprou à vista pelo menos um dos apartamentos usados pelos filhos e netos do parlamentar no bairro Jardins, em São Paulo. No mínimo, a empresa fez ao deputado Sarney Filho (PV-MA), conhecido como Zequinha Sarney, um grande favor: comprou o apartamento à vista e, depois, o repassou a ele em condições facilitadas.

Pela versão do deputado e da Aracati, a própria empreiteira teria dividido o pagamento em prestações - Zequinha Sarney não precisou de financiamento nem de intermediação de qualquer instituição financeira.

O dono da empresa é Rogério Frota de Araújo, amigo dos filhos do senador Sarney. Os documentos atestam que a Aracati pagou R$ 270 mil pelo imóvel, por meio de duas transferências bancárias, efetuadas em 20 de fevereiro de 2006, data em que a empreiteira assinou a escritura.

O Estado revelou em 16 de agosto que dois dos três apartamentos usados pela família em São Paulo, estão registrados em nome da empreiteira. Na ocasião, Zequinha assumiu ser o proprietário de fato de um dos dois apartamentos comprados pela Aracati.

O imóvel - adquirido em 2006, mas até hoje registrado em nome da empresa - serve a um dos filhos do deputado, Gabriel, que estuda na cidade de São Paulo. O segundo apartamento, comprado pela Aracati no mesmo período, já hospedou o próprio senador Sarney.


Explicações

A comprovação de que a empresa pagou à vista o apartamento número 22, de Zequinha, lança dúvidas sobre as explicações apresentadas pelos Sarney após a reportagem do Estado.

À época, em nota, Zequinha declarou ter comprado o apartamento da Aracati por meio de um instrumento particular de compra e venda, também conhecido como "contrato de gaveta". Ele afirmou estar pagando o imóvel à empreiteira até hoje. Em discurso no plenário do Senado, Sarney repetiu os argumentos do filho.

Zequinha se negou a informar as condições do negócio. A empreiteira, em nota, repetiu a versão do deputado, mas também não apresentou documentos da suposta transação. Procurada novamente, ontem a empresa informou que não dará mais informações sobre o assunto.

Apesar de o apartamento não estar em seu nome, Zequinha o incluiu em sua declaração de Imposto de Renda deste ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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09/07/2009 ***Em 1987, o início das obras da Ferrovia Norte-Sul foi interrompido em decorrência da revelação de fraude na licitação. Em anúncio...

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Família Sarney coleciona escândalos no poder

Presidente do Senado, filhos e netos se envolvem em alguns dos mais rumorosos casos investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Acusações incluem abuso de poder econômico e formação de quadrilha

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Eduardo Militão e Lúcio Lambranho

A série de revelações das últimas semanas colocou a família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no centro da crise política brasileira. Não é de hoje, entretanto, que o sobrenome maranhense aparece envolvido em escândalos com dinheiro público. Acusações rumorosas acompanham o clã desde os tempos em que Sarney presidiu o Brasil, na década de 1980.

Em 1987, o início das obras da Ferrovia Norte-Sul foi interrompido em decorrência da revelação de fraude na licitação. Em anúncio cifrado publicado no caderno de classificados, a Folha de S. Paulo antecipou os nomes das empreiteiras vencedoras. Investigado, o caso acabou esquecido.

Desde que se elegeu presidente do Senado, pela terceira vez, em fevereiro deste ano, José Sarney anda às voltas com mais uma série de revelações constrangedoras. Uma das últimas foi publicada pelo jornal O Estado de São Paulo no dia 3 de julho.

O diário paulista revelou que o presidente do Senado não declarou à Justiça Eleitoral em 1998 e 2006 uma casa no Lago Sul em Brasília, avaliada em R$ 4 milhões. O senador comprou a residência em 1997 do dono do banco Safra, Joseph Safra, mas só registrou o negócio em cartório em 2008.

Em nota, assessoria do presidente do Senado afirmou que o pagamento da casa foi feito em dez parcelas. A partir de 1999, Sarney garantiu que a residência foi informada em declarações à Receita Federal e ao Tribunal de Contas da União (TCU). “Motivo pelo qual não foi incluído na declaração de Imposto de Renda de 1998 do senador e, por conseqüência, não foi informado à Justiça Eleitoral naquele ano.”

Sobre o fato de as informações não serem prestadas à Justiça Eleitoral, Sarney disse que, “por equívoco do contador, em 2006, foi apresentada à Justiça Eleitoral a mesma lista de bens de 1998”.

A nota se contradisse. Na verdade, as declarações de bens de 1998 e 2006 são diferentes. Confira aqui e aqui. Em seguida, a assessoria de Sarney corrigiu-se com uma nova nota. Afirmou a omissão da casa à Justiça Eleitoral aconteceu “por esquecimento, depois de feita a atualização patrimonial”.

Para o advogado Eduardo Ferrão, que defende alguns familiares do senador pelo Amapá, existem acusações “absolutamente absurdas” contra o clã. A assessoria da presidência do Senado diz que a intenção é influenciar nas eleições de 2010 e encontrar um “bode expiatório” para os problemas ao personalizar as denúncias em José Sarney. As acusações contra os Sarney, no entanto, não param de apareder.

Atos secretos

Na últimas semanas, surgiram os atos secretos. Uma comissão de sindicância apurou que, desde 1996, foram feitas 663 normas só publicadas em boletins administrativos suplementares, tempos depois de sua real aplicação.

Algumas dessas normas secretas serviram para contratar membros da família Sarney. É o caso de um neto de José Sarney, João Fernando, no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e de uma sobrinha dele no gabinete de Delcídio Amaral (PT-MS). Outros atos empregaram uma prima e uma sobrinha do marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, Jorge Murad.

De acordo com a assessoria da Presidência do Senado, realmente foi José Sarney quem pediu a Delcídio para empregar a sobrinha. Mas o ato não foi secreto. Um ato foi publicado, e ela não atendeu à convocação para assumir o cargo em 30 dias. Foi determinada uma nova publicação, segundo a assessoria, mas, desta vez, a sobrinha assumiu e o ato não foi publicado.

Os auxiliares de Sarney dizem que ele não teve conhecimento algum da contratação do neto para o gabinete de Epitácio Cafeteira. Mas que ele recomendou que os salários pagos à sobrinha de Murad, que também estava no gabinete de Cafeteira, fossem ressarcidos.

Três filhos

Os três filhos do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), são investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público e processados na Justiça.

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), é investigada pelo Ministério Público Federal em Brasília por uso de passagens aéreas. Conforme mostrou o Congresso em Foco em março, a agência de turismo Sphaera disse que a cota da então senadora foi usada para transportar um grupo de pessoas de São Luís (MA) a Brasília.

Roseana ainda responde a um processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela é acusada de abuso de poder econômico e de pagar as despesas eleitorais da coligação União Democrática Independente, formada pelo PSL e PTC. Um dos denunciantes é Aderson Lago (PSDB), sobrinho do governador cassado do estado, Jackson Lago (PDT). Segundo ele, R$ 168 mil foram usados em troca do apoio político.

De acordo com o secretário de Comunicação do Maranhão, Sérgio Macedo, nenhuma das duas acusações procede. Ele diz que a ação no TSE “é uma peça de ficção assinada pelo tucanato, pela perda do poder”. Segundo Macedo, já há pareceres contrários à ação judicial.

O secretário de Comunicação diz que Roseana já comprovou que nenhuma pessoa listada na notícia viajou às custas do Senado. “Todos viajaram por conta própria.” Macedo aguarda que o MPF arquive a investigação contra a governadora.

Corrupção

Fernando, outro filho de José Sarney, é acusado em inquérito da PF de montar um esquema de corrupção no governo, apurado pela Operação Boi Barrica. Para os policiais, ele praticou formação de quadrilha, crime contra a administração pública e crimes contra o sistema financeiro nacional.

Outro filho, o deputado Sarney Filho (PV-MA), é um dos investigados pelo Ministério Público por usar passagens áreas para voar ao exterior com a mulher e o filho para o exterior. Para o MP, esse e outros casos mostram "sérias irregularidades cometidas na emissão de passagens aéreas pagas com recursos da Câmara dos Deputados".

Partiram da cota de Sarney Filho cinco voos para Marco Antônio Bogéa. Ele é um dos investigados pela PF na Operação Boi Barrica. O inquérito continua em andamento e é analisado em conjunto com uma equipe de quatro procuradores da República no Maranhão.

O advogado de Fernando Sarney, Eduardo Ferrão, afirma que todas as acusações são falsas. Ferrão está questionando na Justiça a interpretação dada a diálogos telefônicos par

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sábado, 31 de julho de 2010

27/07/10 ***TRE do Maranhão contraria TSE e livra filho de Sarney

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O juiz Magno Linhares (à direita) disse que
Zequinha Sarney sofreria
'efetiva retroatividade de lei mais severa'
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TRE do Maranhão contraria TSE e livra filho de Sarney

Além de Zequinha Sarney, Cléber Verde fica livre da inelegibilidade da ficha limpa. Ministério Público ainda pode recorrer

Mário Coelho

Em decisão que manteve o filho do presidente do Senado, José Saney (PMDB-MA), na disputa para reeleger-se deputado, juízes eleitorais do Maranhão contrariaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na aplicação da Lei da Ficha Limpa. Para os magistrados do estado natal de Sarney, a regra não pode valer para condenações ocorridas antes de 4 de junho, quando foi sancionada a lei que moraliza a política.

Os juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) aceitaram ontem (26) os pedidos de registro de candidatura dos deputados Zequinha Sarney (PV-MA) e Cléber Verde (PRB-MA). Os dois sofreram impugnação do Ministério Público por conta da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10). No entendimento dos integrantes da corte eleitoral local, a nova legislação não pode retroagir para prejudicar os candidatos. A partir da decisão, os procuradores eleitorais têm três dias para recorrer.

Nos dois casos, os juízes entenderam que a Lei da Ficha Limpa não pode ser aplicada a condenações ocorridas antes da sua vigência. O presidente Lula sancionou a nova regra em junho. Porém, a decisão do TRE-MA contraria orientação dada pelo TSE em 17 de junho. Ao responder uma consulta, eles decidiram a ficha limpa vale também para condenações anteriores à sanção da lei. Na visão dos integrantes da corte, a inelegibilidade não é pena, e sim requisito para eleição.

À época, foi levantada uma questão pelo ministro Marcelo Ribeiro Marcelo Ribeiro. Ele ressalvou que existem casos em que a inelegibilidade é equivalente a uma pena, em outras não. Para ele, a proibição de ser candidato por conta de uma condenação por órgão colegiado não pode ser considerada uma pena. Mas, em casos de doações ilegais, por exemplo, ele considera que é. Essa questão acabou não sendo decidida pela corte. Portanto, caberá a análise de cada caso para saber se a inelegibilidade se aplica ou não.

Propaganda em site

Sarney Filho foi condenado em 2006 pelo TRE-MA ao pagamento de multa por conduta vedada. Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral, eleitores conseguiam acessaram o site dele através de um link na página da prefeitura de Pinheiro. No julgamento, a defesa argumentou que o site original do parlamentar era institucional e, depois, foi transformado em site de campanha. Por isso, o link passou a ser direcionado ao site do candidato. Os advogados afirmaram também que a inelegibilidade prevista, de oito anos, ocorre quando há efetiva cassação do registro ou diploma, o que não aconteceu na época.

Relator do caso de Zequinha, o juiz Magno Linhares afirmou na decisão que, "embora a Lei Complementar 135 tenha aplicabilidade em tese, só pode disciplinar fatos futuros, ocorridos após a sua vigência". Na visão do integrante da corte eleitoral, o importante é a data que ocorreu o crime eleitoral cometido pelo parlamentar. "No caso presente os fatos ensejadores da condenação do impugnado ocorreram antes da vigência da LC nº.135/2010, sendo o bastante para se inferir que a tese sustentada pelo impugnante implica na efetiva retroatividade de lei mais severa", decidiu. Ele foi acompanhado por outros quatro integrantes da corte. Um votou pela impugnação do registro.

O caso de Cléber Verde é diferente do de Zequinha Sarney. De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, ele foi demitido do serviço público em 2003.

O parlamentar, na ocasião, era funcionário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e acabou exonerado acusado de inserir dados falsos no sistema da Previdência.
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Comentários

.Entenda como impugnações serão julgadas

Veja a lista de impugnações apresentadas pelo Ministério Público



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28/07/10 - Zequinha Sarney é um vencedor! ***TRE-MA ignora Lei da Ficha Limpa e libera candidatura

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Zequinha Sarney: beneficiado por entendimento
de que a lei não pode retroagir
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TRE-MA ignora Lei da Ficha Limpa e libera candidatura
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Zequinha Sarney teria de ter tido seu registro de candidato indeferido, mas Justiça Estadual contrariu orientação do TSE

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A Lei da Ficha Limpa, que im­­pede a candidatura de políticos condenados em segunda instância ou por um colegiado de juízes, sofreu nesta semana dois fortes “golpes” em instâncias judiciárias estaduais. As decisões beneficiaram o senador Mão Santa (PSC-PI) e o deputado fe­­deral Zequinha Sarney (PV-MA), filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A decisão mais contundente foi a que beneficiou Zequinha Sarney, por ter contrariado um entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a validade da Ficha Limpa.

Na segunda-feira, Zequinha obteve uma vitória no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). Por 5 votos a 1, o TRE concluiu que a Lei da Ficha Limpa não poderia impedir a candidatura à Câmara dos Deputados de Ze­­quinha – que foi condenado antes de a lei entrar em vigor. O motivo da condenação não foi divulgado.

Segundo a assessoria de imprensa do TRE-MA, prevaleceu, durante o julgamento, o en­­tendimento de que a inelegibilidade é uma sanção e, portanto, não pode retroagir. A decisão, porém, contraria o entendimento do TSE de que a legislação da ficha limpa vale para políticos condenados inclusive antes de a lei entrar em vigor, em junho deste ano. E, embora o Supremo Tribunal Federal (STF) em breve deva de­­cidir se a resolução do TSE – que decretou a retroatividade da lei – é constitucional, em princípio deveria valer o entendimento da Justiça Eleitoral.

Já o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) anulou ontem uma decisão colegiada dele próprio que enquadrava o senador Mão Santa (PSC-PI) na Lei da Ficha Limpa. O congressista concorre à reeleição ao Senado. Mão Santa havia sido condenado por ter feito promoção pessoal com recursos públicos quando era governador do Piauí, em 1996. Ontem, houve o julgamento de um recurso do senador. E a decisão foi a de anular a sentença anterior.


Primeiro vetado

Já de Minas Gerais, veio ontem a notícia do primeiro registro de candidatura indeferido com base na Lei da Ficha Limpa. O Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG) não aceitou, em sessão realizada na segunda-feira, registrar o ex-prefeito de Montes Claros Athos Avelino (PPS) como concorrente a uma vaga de deputado estadual.

Segundo o TRE-MG, o registro foi indeferido por falta de documentação, como as certidões criminais e cíveis e comprovante de escolaridade, além da inelegibilidade por três anos, decretada pela Justiça Eleitoral em junho de 2009, com base em investigação de abuso de poder político na campanha de 2008. Avelino, então prefeito de Montes Claros, foi condenado na época por promover sua candidatura à reeleição durante um evento religioso e por uso indevido dos meios de comunicação social. Ainda cabe recurso da decisão do TRE.

Paulo Maluf

A Procuradoria Eleitoral de São Paulo decidiu impugnar o pedido de registro de candidatura do deputado federal Paulo Ma­­luf (PP-SP) com base na Lei da Ficha Limpa. Apesar disso, o po­­lítico afirmou ontem que “só Deus’’ o tiraria da vida pública. “Ninguém tem a ficha mais limpa do que eu’’. O principal fun­­damento para considerar Maluf “ficha-suja’’ é a condenação do deputado pela suposta participação em um esquema para superfaturar uma compra de frangos quando ele era prefeito de São Paulo.
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Interatividade

A Ficha Limpa vai “pegar”, como indica a decisão da Justiça de Minas, ou não, conforme decidiram os judiciários do Piauí e do Maranhão?

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

16/04/10 ***Filho de Sarney é acusado de fraude em obra do PAC

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O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ajudou a fechar acordo clandestino pelo qual um grupo de empreiteiras burlou o processo de licitação e é acusado de desviar dinheiro público da principal obra ferroviária do país.

A fraude, apontada pela Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas da União, deu-se em um trecho da ferrovia Norte-Sul. Orçada em mais de R$ 1 bilhão, a construção faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a vitrine eleitoral da pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT).

O projeto é administrado pela Valec, estatal ligada ao Ministério dos Transportes há anos sob influência direta de José Sarney. Ulisses Assad, diretor da empresa à época do esquema, foi nomeado por indicação do presidente do Senado.

A licitação para o contrato 013/06, que trata do trecho entre os municípios goianos de Santa Isabel e Uruaçu, foi vencida pela Constran. Porém, numa subcontratação “ilícita” e “grave”, nas palavras do TCU, as construtoras EIT e Lupama passaram a participar da obra.

Por meio desse acerto, apelidado pelos peritos da PF de “consórcio paralelo”, empreiteiras driblam o resultado de concorrências e repartem “por fora” contratos públicos no país, conforme mostraram reportagens da Folha.
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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Também encontro com determinado homem diariamente ás 22hs. A música que rola é Geraldinho Azevedo requebrando "vida cigana"...

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31/05/2010-02h30

Sarney diz que mandou suspender investigações sobre "vidas particulares"

RUBENS VALENTE
DE SÃO PAULO

Ao longo da Presidência (1985-1990), o senador José Sarney (PMDB-AP) se reuniu diariamente, às 8h30, com o chefe do SNI, general Ivan de Souza Mendes, e outros funcionários do Palácio do Planalto.

Para o então presidente, contudo, as atividades do SNI estavam "praticamente hibernadas". Leia os principais trechos da entrevista, concedida por e-mail.

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FOLHA - Como o sr. qualifica o trabalho do SNI naquele período, sob o ponto de vista da organização, dos métodos e da transmissão das informações ao governo?

JOSÉ SARNEY - O trabalho do SNI, naquele período, pareceu-me sempre burocrático, e o seu ministro-chefe encontrava-se comigo em reuniões de trabalho, das quais participava com os chefes da Casa Civil e da Casa Militar, e se restringia a me transmitir notícias que, em geral, já eram do conhecimento da mídia. Logo que assumi, dei instruções para que o órgão suspendesse toda e qualquer atividade no que se referia a investigar a vida particular das pessoas, dizendo que isso não correspondia a nenhum interesse de Estado.

FOLHA - Olhando em retrospecto, o sr. concorda com as atividades do SNI sobre os movimentos sociais?

SARNEY - Nunca recebi nenhum relatório sobre movimentos sociais. Atribuo isso ao fato de o general Ivan de Souza Mendes ter certa reserva a respeito da posição do presidente.

Depois que já deixara de ser presidente, tive acesso a uma entrevista dele a um jornalista fazendo críticas ao próprio governo, bem como a um documento dirigido ao presidente [Ernesto] Geisel com restrições graves à minha pessoa, cuja fonte era o senador Vitorino Fernandes, seu particular amigo.

No fim do governo, pedi ao SNI que fizesse um levantamento de todas as greves que tivessem sido realizadas no meu governo, com as horas de trabalho perdidas, apenas para fins estatísticos.

Por outro lado, pedi que as análises sobre conjunturas internacionais feitas pelo SNI me fossem mandadas com regularidade, pois as considerava de boa qualidade.

FOLHA - O SNI tinha autonomia para escolher as "áreas de interesse" de seus trabalhos ou, de alguma forma, o sr. colaborava para indicar essas áreas? Qual era o grau de autonomia do SNI?

SARNEY - Jamais entrei no âmago das atividades do SNI, que me pareciam, praticamente, hibernadas. Se o SNI tinha informações e escolhia áreas de interesse, nunca levou isso ao meu conhecimento.

FOLHA - Chama a atenção que o SNI, mesmo num governo civil, tenha desenvolvido os mesmos acompanhamentos sobre setores da vida brasileira que marcaram negativamente sua atuação durante a ditadura militar. Por que o SNI foi mantido mesmo sob o seu governo? Por que não foi extinto?

SARNEY - Não tinha conhecimento desse assunto. Quando precisava de informações sobre a situação sensível do país, elas me eram dadas pelo Conselho de Segurança Nacional, por meio do seu secretário-geral, general Bayma Denys.

Eu assumi o governo com o programa trazido pela Aliança Democrática e, nesse documento, não constava a extinção do SNI; ao contrário, a orientação que [o presidente eleito] Tancredo Neves sempre pregava é que não tivéssemos revanchismos. Acredito que as extinções posteriores foram apenas troca de siglas.

FOLHA - O sr. recorria com que frequência aos relatórios elaborados pelo SNI?

SARNEY Nunca recorri. Se o SNI fazia esses relatórios rotineira e permanentemente, não era para que fossem entregues ao presidente da República. De maneira que eu não os recebia e, nos meus arquivos, não se encontra nenhum deles.

FOLHA - Alguma vez o sr. se valeu especificamente dos serviços/informações do SNI para tomar uma decisão de governo? Em caso positivo, qual a decisão específica?

SARNEY - Não.

FOLHA - O MST foi criado em 1984, um ano antes de sua posse na Presidência. Os documentos liberados demonstram que MST e sindicatos de trabalhadores rurais eram objeto de atenção do SNI. Como o sr. acompanhava as movimentações do MST e dos trabalhadores rurais? O sr. era informado sobre reuniões, congressos e eventos do gênero?

SARNEY - De minha parte, não havia nenhum acompanhamento direto até mesmo porque o MST estava começando mas apenas informações informais que me eram trazidas pelo chefe do SNI sobre acampamentos.

FOLHA - O sr. recebeu informações sobre comícios e outros eventos realizados por candidatos à Presidência durante a corrida eleitoral de 1989?

SARNEY - Não.

FOLHA - Com que frequência o sr. recebia em audiência o então chefe do SNI?

SARNEY - Eu o recebia, todos os dias, numa reunião que eu promovia, às 8h30, com todas as autoridades da Casa.

FOLHA - As questões levantadas pelo SNI eram também discutidas pelo sr. com o então ministro do Exército?

SARNEY - As pautas relativas aos despachos com o Ministro do Exército eram inteiramente diferentes dos assuntos do SNI, até mesmo porque os militares têm verbas específicas para cada uma das suas atribuições.

FOLHA - O seu governo prestou grande atenção à modernização das Forças Armadas, com recursos extra-orçamentários estimados em US$ 1 bilhão para aquisições de equipamentos e treinamento da tropa. A destinação de tais recursos ajudou o governo a superar eventuais problemas no período de transição do regime militar para o civil?

SARNEY - É verdade. Um dos meus objetivos era profissionalizar as Forças Armadas para retirá-las da política, e a única maneira de fazer isso era por meio de um projeto de modernização, engajando-os no treinamento da tropa, superando a situação precária em que se encontravam.

Acredito que esse programa tenha dado certo, uma vez que deixei o governo com as Forças Armadas totalmente voltadas para problemas militares, longe da política.
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sábado, 8 de maio de 2010

08/05/2010 ***O comentário de Glezio Ribeiro é real


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O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), foi indiciado pela Polícia Federal, pelo crime de evasão de divisas, na noite desta sexta-feira. Em São Luís, ele esteve na sede da PF para prestar depoimento, mas preferiu ficar em silêncio.

Ele é suspeito de enviar recursos ilegalmente para fora do Brasil. De acordo com as investigações da Polícia Federal, ele comprava produtos de empresas chinesas fictícias.

Em 2009, a Polícia Federal denunciou o empresário por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, falsidade ideológica e gestão irregular de instituição financeira. Fernando Sarney nega os crimes.


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08/05/2010 ***Gente, não acredito que a Polícia Federal conseguiu. Nem imaginam como me sinto recompensada pelo sofrimento de todos nós, brasileiro



Fernando Sarney é indiciado pela PF por evasão de divisas

Empresário prestou depoimento, mas não respondeu às perguntas.
PF investiga suposto esquema de envio irregular de dinheiro ao exterior.

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