segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Anteontem publiquei em primeira mão, o que a turma de Roseana preparava para o lançamento do livro "Honoráveis bandidos em nossa cidade". Aconteceu...

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13/08/2010

Família Sarney promove banditismo social em Imperatriz


Mais uma vez nosso blog sai na frente e dá o tom dos acontecimentos em Imperatriz. Anteontem publiquei em primeira mão, o que a turma de Roseana preparava para o lançamento do livro "Honoráveis bandidos em nossa cidade". Aconteceu exatamente como previmos, dezenas de jovens com características marginais, claramente escolhidos a dedo, vieram direto da baixada maranhense, a mando da oligarquia, dispostos a atrapalhar o evento a qualquer custo.

No início da noite já se percebia as presenças estranhas, eles se infiltraram por todo o auditório, na área do pátio da universidade e até fora dela, eram muitos e facilmente identificáveis por demonstrar um esteriótipo típico de uma juventude marginalizada, com vestimentas simples, sandálias de dedo, alguns com cabelos da onda jovem televisiva. Uma juventude alienada e inconsciente de que sua destruição gradual é fruto da prática oligárquica, que por míseros reais, pareciam dar a própria vida.

Foi de impressinar a disposição e coragem dos baderneiros que agiram diante de um auditório lotado de gente que já esperava a ação e no meio de sete policiais avisados e preparados para reação imediata. Pareciam não ter nada a perder, ou estar protegidos pela força maior do Estado. Todos esperavam o momento certo para iniciar o quebra-quebra, havia comando entre eles, no momento da fala de Manoel da Conceição, um grupo do fundo do auditório começo a baderna, alguns tiraram a calça e jogaram pra multidão, outros xingavam os palestrantes e em resposta a palavra de ordem direcionado à Manoel da Conceição, gritaram: "Sarney.... herói...do povo brasileiro!!!".

O bom da história é que nada disso conseguiu tirar o brilho do evento, logo a polícia agiu, contornou a situação, e o evento seguiu normalmente. Deu até uma emoção a mais e estimulou a compra do livro.

Ressalte-se o papel da UEMA, que como frisou a professora Regina Célia, que representava o diretor Expedito Barroso no evento, mais uma vez, como de praxe, abriu suas portas para o lançamento de uma produção acadêmica, cumprindo seu papel de ser espaço de discução da sociedadae e engrandecimento da cultura, como por diversos oportunidades sediou lançamento de livros sem fazer acepção de concepções ideológicas ou linha de produção.

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http://carloshermes.blogspot.com/

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O dinheiro foi, segundo os documentos, investido na compra de participações acionárias em dois shoppings, um em São Luís e outro no Rio de Janeiro.

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14/08/2010

Roseana lavou dinheiro, indicam papéis


Documentos que estão nos arquivos do Banco Santos indicam que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e seu marido, Jorge Murad, simularam um empréstimo de R$ 4,5 milhões para resgatar US$ 1,5 milhão que possuíam no exterior.

Os papéis obtidos pelo Estado – incluindo um relatório confidencial do banco – dão detalhes da operação, montada legalmente no Brasil, com um prazo de seis anos. Os relatórios mostram, no entanto, que o empréstimo foi pago por meio de um banco suíço cinco dias depois da liberação dos recursos no Brasil.

O dinheiro foi, segundo os documentos, investido na compra de participações acionárias em dois shoppings, um em São Luís e outro no Rio de Janeiro. O Banco Santos teria servido apenas como ponte para Roseana e Murad usarem os dólares depositados lá fora. É o que o mercado financeiro batiza de operação "back to back".

O acordo ocorreu em julho de 2004 entre a governadora, seu marido e Edemar Cid Ferreira, até então dono do Banco Santos, que quebrou quatro meses depois e passa por intervenção judicial até hoje. Afastado do banco, Edemar é íntimo da família Sarney. Foi padrinho de casamento de Roseana e Murad. Os documentos, obtidos pela reportagem com ex-diretores do Banco Santos, reforçam os indícios que a família Sarney sempre negou: que tem contas não declaradas no exterior.

Arquivo

De posse dos documentos, o Estado procurou em São Paulo o administrador judicial do Banco Santos, Vânio Aguiar, para se certificar de que os papéis estão nos arquivos oficiais da instituição bancária. Ele confirmou a veracidade dos documentos. "Eu não sabia da existência deles. Mandei levantar e confirmo a existência desses documentos que você me mostrou nos arquivos do banco", disse Aguiar ao Estado. "Foram encontrados na área de operações estruturadas."

Os papéis mostram que coube à então secretária de Edemar, Vera Lucia Rodrigues da Silva, informar o patrão do pagamento lá no exterior. "Dr. Edemar. A Esther/UBS confirmou hoje o crédito de 1.499.975,00, aguarda instruções. Vera Lucia", diz mensagem eletrônica enviada por ela às 11h56 do dia 3 de agosto de 2004.

A secretária Vera Lúcia refere-se a Esther Kanzig, diretora do banco suíço UBS em Zurique que, segundo ex-diretores do Banco Santos ouvidos pelo Estado, representava os suíços nas relações com Edemar Cid Ferreira. Edemar responde à secretária às 12h47 e mostra que essa era uma prática rotineira do banco: "Vera, proceder da mesma maneira que da vez anterior com a distribuição entre administradores qualificados. Grato, ECF." O Banco Santos não tinha autorização para atuar no exterior e, segundo as investigações sobre sua falência, Edemar usava offshores laranjas para receber recursos fora do Brasil. (Estadão.com.br)

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15/08/10 ***O Banco Santos teria servido apenas como ponte para Roseana e Murad usarem os dólares depositados fora do Brasil.



Documentos confirmam contas da família Sarney no exterior

Conforme VEJA noticiou no ano passado, José Sarney - e sua filha, Rosena - têm dinheiro fora do Brasil ligado ao falido Banco Santos


Documentos arquivados no falido Banco Santos reforçam indícios do que VEJA revelou com reportagem em julho de 2009: a família Sarney possui realmente contas no exterior. Há dois anos, VEJA teve acesso a dados do Banco Central, recolhidos por auditores e pela Polícia Federal, que mostravam que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), tinha dinheiro em contas abertas fora do Brasil. Toda a movimentação era controlada por Vera Lúcia Rodrigues, secretária de Edemar Cid Ferreira, banqueiro e controlador do Banco Santos, além de amigo íntimo de Sarney.

Papeis encontrados no arquivo do Banco Santos e obtidos pelo jornal O Estado de S.Paulo - incluindo relatório confidencial da instituição - indicam que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e seu marido, Jorge Murad, simularam um empréstimo de 4,5 milhões de reais para resgatar 1,5 milhão de dólares que possuíam no exterior. A operação foi montada legalmente no Brasil, com prazo de seis anos, dizem os documentos. O empréstimo, porém, foi pago por meio de um banco suíço cinco dias depois da liberação dos recursos no Brasil.

Ainda de acordo com a documentação, o dinheiro foi investido na compra de participações acionárias em dois shoppings, um em São Luís do Maranhão e outro no Rio de Janeiro. O Banco Santos teria servido apenas como ponte para Roseana e Murad usarem os dólares depositados fora do Brasil. É o que o mercado financeiro batiza de operação back to back.

Negociação - Todo este acordo, montado em julho de 2004, foi articulado entre Roseana, Murad e Edemar Cid Ferreira, padrinho de casamento do casal e dono do Banco Santos, que quebrou quatro meses depois. De posse dos documentos, o Estado procurou em São Paulo o administrador judicial do banco, Vânio Aguiar, para se certificar de que os papeis estão mesmo nos arquivos oficiais da instituição. Ele confirmou a veracidade dos documentos. "Eu não sabia da existência deles. Mandei levantar e confirmo a existência desses documentos nos arquivos do banco". Aguiar completou: "Foram encontrados na área de operações estruturadas."

Como apontou VEJA em 2009, a conta atribuída a Sarney no exterior registrava saldo de 1,7 milhão de reais em outubro de 1999. A movimentação também mostraria uma coincidência de datas e depósitos, em junho de 2001: logo depois de uma viagem de Sarney e Edemar a Veneza, na Itália, onde o banqueiro teria entregue 10.000 dólares ao presidente do Senado, a secretária Vera Lúcia registrava essa remessa no histórico da conta. VEJA analisou à época que o problema da existência da conta - não é crime ter dinheiro no exterior -, era que as declarações de renda do senador não registravam dinheiro no exterior no período contemplado pela contabilidade do Banco Santos. Além disso, os dólares equivaliam a 74% do patrimônio total declarado por Sarney à Justiça Eleitoral em 1998, quando concorreu ao cargo de senador pelo Amapá.

(Com Agência Estado)

Tags: banco santos, dinheiro, escândalo, lavagem de dinheiro, roseana, roseana sarney, sarney, senado.
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US$ 13 milhões que o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mantém na Suíça sem declarar à Receita Federal

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02/07/2010
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Governo tenta repatriar dinheiro de filho de Sarney
LEONARDO SOUZA
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA

O governo brasileiro tomou a primeira medida para tentar repatriar cerca de US$ 13 milhões que o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mantém na Suíça sem declarar à Receita Federal.

Após a Folha revelar, em março, que os suíços haviam congelado a conta movimentada pelo empresário, o Brasil pediu às autoridades daquele país que transformassem o bloqueio de caráter administrativo em criminal.

Advogado de Fernando Sarney afirma que o dinheiro tem origem lícita

A Suíça havia adotado a medida de maneira preventiva e por iniciativa própria, por suspeitar da origem do dinheiro.

Ao solicitar a conversão, o Brasil sustenta que os recursos resultam de atividades ilícitas, como corrupção, evasão de divisas e lavagem. Esse é o passo inicial para que o dinheiro possa ser repatriado no futuro.

O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal no Maranhão, com autorização da Justiça Federal, e enviado à Suíça pelo DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), órgão do Ministério da Justiça responsável por esse tipo de iniciativa.

A Folha não conseguiu confirmar se a Suíça já atendeu ao pedido. O Ministério da Justiça informou que não comentaria o assunto, por se tratar de caso sigiloso.

Ontem, pela primeira vez, Fernando Sarney, por meio de seu advogado, Eduardo Ferrão, admitiu que mantém recursos na Suíça, ao afirmar que a origem do dinheiro é lícita. Em situações anteriores, o empresário negou ou não comentou quando questionado sobre movimentações financeiras no exterior.

O bloqueio da conta é um desdobramento da Operação Faktor (ex-Boi Barrica), conduzida pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República no Maranhão.

A investigação foi desdobrada em cinco inquéritos. Fernando foi indiciado sob acusação de formação de quadrilha, gestão financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Em um inquérito específico sobre a movimentação financeira no exterior, ele também foi indiciado sob acusação de evasão de divisas.

Nesse caso, conforme revelado pela Folha, o governo chinês confirmou ao Brasil que o empresário remeteu das Bahamas, conhecido paraíso fiscal, US$ 1 milhão para Qingdao, na China --dinheiro também não declarado à Receita Federal.

Segundo o inquérito, parte do dinheiro mandado por Fernando para fora do país teria sua origem em desvios da obra da ferrovia Norte-Sul, um dos projetos prioritários do PAC.

Os depósitos bloqueados na Suíça estão em nome de uma empresa, mas eram movimentados exclusivamente por Fernando, que cuida dos negócios da família Sarney no Maranhão. O dinheiro não está declarado ao fisco.

04/09/2009 *Um pouquinho de passado... Apesar de o apartamento não estar em seu nome, Zequinha o incluiu em sua declaração de Imposto de Renda 2009

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Extratos provam favor de empreiteira à família Sarney

Documentos obtidos pelo Estado comprovam o favor prestado pela empreiteira Aracati - hoje Holdenn Construções, Assessoria e Consultoria - à família do presidente do Congresso, o senador José Sarney (PMDB-AP).

Os comprovantes da transação mostram que a Aracati comprou à vista pelo menos um dos apartamentos usados pelos filhos e netos do parlamentar no bairro Jardins, em São Paulo. No mínimo, a empresa fez ao deputado Sarney Filho (PV-MA), conhecido como Zequinha Sarney, um grande favor: comprou o apartamento à vista e, depois, o repassou a ele em condições facilitadas.

Pela versão do deputado e da Aracati, a própria empreiteira teria dividido o pagamento em prestações - Zequinha Sarney não precisou de financiamento nem de intermediação de qualquer instituição financeira.

O dono da empresa é Rogério Frota de Araújo, amigo dos filhos do senador Sarney. Os documentos atestam que a Aracati pagou R$ 270 mil pelo imóvel, por meio de duas transferências bancárias, efetuadas em 20 de fevereiro de 2006, data em que a empreiteira assinou a escritura.

O Estado revelou em 16 de agosto que dois dos três apartamentos usados pela família em São Paulo, estão registrados em nome da empreiteira. Na ocasião, Zequinha assumiu ser o proprietário de fato de um dos dois apartamentos comprados pela Aracati.

O imóvel - adquirido em 2006, mas até hoje registrado em nome da empresa - serve a um dos filhos do deputado, Gabriel, que estuda na cidade de São Paulo. O segundo apartamento, comprado pela Aracati no mesmo período, já hospedou o próprio senador Sarney.


Explicações

A comprovação de que a empresa pagou à vista o apartamento número 22, de Zequinha, lança dúvidas sobre as explicações apresentadas pelos Sarney após a reportagem do Estado.

À época, em nota, Zequinha declarou ter comprado o apartamento da Aracati por meio de um instrumento particular de compra e venda, também conhecido como "contrato de gaveta". Ele afirmou estar pagando o imóvel à empreiteira até hoje. Em discurso no plenário do Senado, Sarney repetiu os argumentos do filho.

Zequinha se negou a informar as condições do negócio. A empreiteira, em nota, repetiu a versão do deputado, mas também não apresentou documentos da suposta transação. Procurada novamente, ontem a empresa informou que não dará mais informações sobre o assunto.

Apesar de o apartamento não estar em seu nome, Zequinha o incluiu em sua declaração de Imposto de Renda deste ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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09/07/2009 ***Em 1987, o início das obras da Ferrovia Norte-Sul foi interrompido em decorrência da revelação de fraude na licitação. Em anúncio...

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Família Sarney coleciona escândalos no poder

Presidente do Senado, filhos e netos se envolvem em alguns dos mais rumorosos casos investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Acusações incluem abuso de poder econômico e formação de quadrilha

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Eduardo Militão e Lúcio Lambranho

A série de revelações das últimas semanas colocou a família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no centro da crise política brasileira. Não é de hoje, entretanto, que o sobrenome maranhense aparece envolvido em escândalos com dinheiro público. Acusações rumorosas acompanham o clã desde os tempos em que Sarney presidiu o Brasil, na década de 1980.

Em 1987, o início das obras da Ferrovia Norte-Sul foi interrompido em decorrência da revelação de fraude na licitação. Em anúncio cifrado publicado no caderno de classificados, a Folha de S. Paulo antecipou os nomes das empreiteiras vencedoras. Investigado, o caso acabou esquecido.

Desde que se elegeu presidente do Senado, pela terceira vez, em fevereiro deste ano, José Sarney anda às voltas com mais uma série de revelações constrangedoras. Uma das últimas foi publicada pelo jornal O Estado de São Paulo no dia 3 de julho.

O diário paulista revelou que o presidente do Senado não declarou à Justiça Eleitoral em 1998 e 2006 uma casa no Lago Sul em Brasília, avaliada em R$ 4 milhões. O senador comprou a residência em 1997 do dono do banco Safra, Joseph Safra, mas só registrou o negócio em cartório em 2008.

Em nota, assessoria do presidente do Senado afirmou que o pagamento da casa foi feito em dez parcelas. A partir de 1999, Sarney garantiu que a residência foi informada em declarações à Receita Federal e ao Tribunal de Contas da União (TCU). “Motivo pelo qual não foi incluído na declaração de Imposto de Renda de 1998 do senador e, por conseqüência, não foi informado à Justiça Eleitoral naquele ano.”

Sobre o fato de as informações não serem prestadas à Justiça Eleitoral, Sarney disse que, “por equívoco do contador, em 2006, foi apresentada à Justiça Eleitoral a mesma lista de bens de 1998”.

A nota se contradisse. Na verdade, as declarações de bens de 1998 e 2006 são diferentes. Confira aqui e aqui. Em seguida, a assessoria de Sarney corrigiu-se com uma nova nota. Afirmou a omissão da casa à Justiça Eleitoral aconteceu “por esquecimento, depois de feita a atualização patrimonial”.

Para o advogado Eduardo Ferrão, que defende alguns familiares do senador pelo Amapá, existem acusações “absolutamente absurdas” contra o clã. A assessoria da presidência do Senado diz que a intenção é influenciar nas eleições de 2010 e encontrar um “bode expiatório” para os problemas ao personalizar as denúncias em José Sarney. As acusações contra os Sarney, no entanto, não param de apareder.

Atos secretos

Na últimas semanas, surgiram os atos secretos. Uma comissão de sindicância apurou que, desde 1996, foram feitas 663 normas só publicadas em boletins administrativos suplementares, tempos depois de sua real aplicação.

Algumas dessas normas secretas serviram para contratar membros da família Sarney. É o caso de um neto de José Sarney, João Fernando, no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e de uma sobrinha dele no gabinete de Delcídio Amaral (PT-MS). Outros atos empregaram uma prima e uma sobrinha do marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, Jorge Murad.

De acordo com a assessoria da Presidência do Senado, realmente foi José Sarney quem pediu a Delcídio para empregar a sobrinha. Mas o ato não foi secreto. Um ato foi publicado, e ela não atendeu à convocação para assumir o cargo em 30 dias. Foi determinada uma nova publicação, segundo a assessoria, mas, desta vez, a sobrinha assumiu e o ato não foi publicado.

Os auxiliares de Sarney dizem que ele não teve conhecimento algum da contratação do neto para o gabinete de Epitácio Cafeteira. Mas que ele recomendou que os salários pagos à sobrinha de Murad, que também estava no gabinete de Cafeteira, fossem ressarcidos.

Três filhos

Os três filhos do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), são investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público e processados na Justiça.

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), é investigada pelo Ministério Público Federal em Brasília por uso de passagens aéreas. Conforme mostrou o Congresso em Foco em março, a agência de turismo Sphaera disse que a cota da então senadora foi usada para transportar um grupo de pessoas de São Luís (MA) a Brasília.

Roseana ainda responde a um processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela é acusada de abuso de poder econômico e de pagar as despesas eleitorais da coligação União Democrática Independente, formada pelo PSL e PTC. Um dos denunciantes é Aderson Lago (PSDB), sobrinho do governador cassado do estado, Jackson Lago (PDT). Segundo ele, R$ 168 mil foram usados em troca do apoio político.

De acordo com o secretário de Comunicação do Maranhão, Sérgio Macedo, nenhuma das duas acusações procede. Ele diz que a ação no TSE “é uma peça de ficção assinada pelo tucanato, pela perda do poder”. Segundo Macedo, já há pareceres contrários à ação judicial.

O secretário de Comunicação diz que Roseana já comprovou que nenhuma pessoa listada na notícia viajou às custas do Senado. “Todos viajaram por conta própria.” Macedo aguarda que o MPF arquive a investigação contra a governadora.

Corrupção

Fernando, outro filho de José Sarney, é acusado em inquérito da PF de montar um esquema de corrupção no governo, apurado pela Operação Boi Barrica. Para os policiais, ele praticou formação de quadrilha, crime contra a administração pública e crimes contra o sistema financeiro nacional.

Outro filho, o deputado Sarney Filho (PV-MA), é um dos investigados pelo Ministério Público por usar passagens áreas para voar ao exterior com a mulher e o filho para o exterior. Para o MP, esse e outros casos mostram "sérias irregularidades cometidas na emissão de passagens aéreas pagas com recursos da Câmara dos Deputados".

Partiram da cota de Sarney Filho cinco voos para Marco Antônio Bogéa. Ele é um dos investigados pela PF na Operação Boi Barrica. O inquérito continua em andamento e é analisado em conjunto com uma equipe de quatro procuradores da República no Maranhão.

O advogado de Fernando Sarney, Eduardo Ferrão, afirma que todas as acusações são falsas. Ferrão está questionando na Justiça a interpretação dada a diálogos telefônicos par

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