sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A cachorrada faminta tentando denegrir a imagem de Meu Rei. ***MEU REI tem grandes amigos e é amado por todos. Amém!

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QUINTA, 29 DE DEZEMBRO DE 2011, 13H41
Simon: "Jucá, Sarney, Renan e Jader no Senado... Meu Deus!"

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Eliano Jorge

É um óbvio benefício ao PMDB a chegada de Jader Barbalho ao Senado, no lugar de Marinor Brito, do Psol-PA, após polêmica judicial sobre a validade da Lei da Ficha Limpa. Mas enfraquece uma ala de senadores peemedebistas representada por Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS). De volta nesta quarta-feira (28) após 10 anos, Jader reforça o núcleo dos líderes José Sarney (AP), Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR).

- Ele forma com o Sarney, o Renan e o Jucá o quarteto que vem dominando o Senado e exercendo uma influência muito grande no PMDB. Então, (sua posse) refez o grupo com muita força. Temos que aceitar, não temos outra saída - avalia Simon em conversa com Terra Magazine.

Na sua opinião, Jader também "fortalece muito" a base de apoio à presidente Dilma Rousseff:
- Sim, é da estrutura fechada do governo. Ele, Sarney, Renan e Jucá são os quatro nomes que têm mais força no Congresso. Jader foi líder por muito tempo, presidente do Senado. Na campanha das eleições que passaram, o (então presidente da República) Lula, no palanque lá, apoiando a candidatura dele, beijou a mão dele, agradecendo o trabalho que ele tinha feito com o governo.

Apesar das suas diferenças com Jader Barbalho e das ponderações, Simon não omite elogios:
- Ele tem muita qualidade, é um grande líder. Tem a experiência que sofreu na (Lei da) Ficha Limpa, a renúncia da presidência do Senado e do mandato de senador (em 2001). Ele tem uma história muito bonita; quando jovem deputado, era do Grupo dos Autênticos, era do grupo mais lutador que tinha. Depois se elegeu governador e aconteceu isso tudo. Dá para se ter uma expectativa de que ele vai querer fazer uma atuação mais positiva, isso sinceramente. Até porque ele está muito visado. Qualquer coisa que acontecer, vão rever todo o processo. Então, acho que ele vai ter uma atuação, pelo menos, mais séria. Agora, com relação ao esquema, não tem dúvida que eles vão ficar muito fortes: Jucá, Sarney, Renan e Jader... Meu Deus do céu!

Grupo dos oito

Entre os senadores do PMDB, Simon se alinha numa espécie de oposição interna, ao lado dos ex-governadores do Paraná e de Santa Catarina, Roberto Requião e Luiz Henrique da Silveira, do catarinense Casildo Maldaner e de quem considera três "rapazes muito bons": Ricardo Ferraço, do Espírito Santo, Vital do Rêgo, da Paraíba, e Waldemir Moka, do Mato Grosso do Sul.

O amazonense Eduardo Braga completa o "grupo dos oito", que, admite o parlamentar gaúcho, reduz seu poderio a partir da posse de Jader Barbalho.
- Fica um pouco mais em baixa, digamos assim. Já estamos em baixa neste partido. Nós somos o grupo minoritário. Agora até melhorou porque ficou um grupo de oito, estamos nos unindo, dialogando, analisando. Até então, mesmo eu e o Jarbas, cada um falava por si, a gente nem conversava.

Simon acredita que essa pequena mobilização já deu frutos positivos:
- Fizemos uma reunião, e toda a bancada aceitou, por proposta nossa, que não tem mais o que acontecia muito aqui: chegava no fim do ano, o líder colhia assinaturas e todo mundo assinava sem saber o que era, e era conduzido o líder, ou o presidente era candidato à presidência do Senado, ou os membros eram indicados para ministro. E foi feito um compromisso de reunião da bancada para as discussões.
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